O Estudo de Pegadas e outras Atividades Biogênicas para Interpretação Paloambiental e Paleoecológica

Código: ERN.764

Carga Horária: 45 horas

Créditos: 03 (2T, 1E.S.)

Professor(a) Responsável: Prof. Dr. Marcelo Adorna Fernandes

Professor(a) Colaborador(a): -

Objetivos Gerais: Reconhecer e compreender as diferentes estruturas produzidas pelos organismos como ferramenta para estudos paleoambientais e reconstruções paleoecológicas.

Objetivos Específicos: Compreender as inter-relações entre as várias áreas do conhecimento nos estudos paleoicnológicos, como caráter multidisciplinar; inferir sobre a ocorrência de táxons baseado nos registros icnológicos; possibilitar a compreensão das diferentes estruturas produzidas por organismos; reconhecer os produtores das atividades biogências; inferir diferentes condições paleoambientais para sustentação e preservação das estruturas biogênicas nos testemunhos geológicos.

Tópicos Abordados

Teóricos

  1. Introdução à Icnologia.
  2. Conceitos Gerais e Definições.
  3. As Estruturas Biogências como Respostas Comportamentais.
  4. Os Icnofósseis (Vertebrados, Invertebrados, Vegetais) e sua Utilização.
  5. Ambientes Deposicionais e Paleoecologia.
  6. Preservação e Classificação.
  7. Icnofácies e Icnocenoses.
  8. Aplicações.

Bibliografia

AHLBRANDT, T.S.; ANDREWS, S. & GWYNE, D.T. 1978. Bioturbation in eolian deposits. Journal of Sedimentary Petrology, 48(3): 839-848.

CASAMIQUELA, R.M. 1964. Estudios Icnológicos: Problemas y Métodos de la Icnologia com Aplicacíon al Estúdio de Pisadas Mesozóicas (Reptilia, Mammalia) de la Patagônia. Buenos Aires, Argentina, 229p.

CASAMIQUELA, R.M. 1987. Novedades em Icnologia de Vertebrados em la Argentina. In: Congresso Brasileiro de Paleontologia, 10, 1987. Anais, Rio de Janeiro, 1, p.419-444.

FERNANDES, A.C.S.; BORGHI, L.; CARVALHO, I.S. & ABREU, C.J. 2002. Guia dos Icnofósseis de Invertebrados do Brasil. Rio de Janeiro, Interciência, 260p.

FREY, R.W. (Ed.) 1975. The Study of Trace Fossils. Springer-Verlag New York Inc. USA. 562P.

HILDEBRAND, M. 1995. Análise da Estrutura dos Vertebrados. São Paulo, Atheneu, 700p.

LEONARDI, G. (Ed.) 1987. Glossary and Manual of Tetrapod Footprint Palaeoichnology. Brasília, DNPM, 117p.

LEONARDI, G. 1989. Inventory and Statistics of the South American Dinosaurian Ichnofauna and its Paleobiological Interpretation. In: D.D. Gillette & M.G. Lockley (eds.) Dinosaur tracks and traces. Cambridge University Press, p. 165-178.

LEONARDI, G. 1994. Annoted Atlas of South America Tetrapods Footprints (Devonian to Holocene) With an Appendix on Mexico and Central America. Brasília, CPRM, 248p.

LOCKLEY, M.G.; HUNT, A.P. & MEYER, C.A. 1994. Vertebrate Tracks and the Ichnofacies Concept: Implications for Paleoecology and Palichnostratigraphy, In: Donovan, S. (ed.). The Paleobiology of trace fossils. New York, Wiley & Sons, p.241-268.

LOCKLEY, M.G. & PETERSON, J. 2002. A Guide to the Fossil Footprints of the World. Colorado, Lockley-Peterson, 124p.

THULBORN, R.A. 1982. Speeds and Gaits of Dinosaurs. Paleogeography, Paleoclimatology, Paleoecology, 38: 227-256.

THULBORN, T. 1990. Dinosaur Tracks. London, British Library Cataloguing in Publication Data, 409p.

Métodos a serem utilizados

  • aulas expositivas com discussão
  • aula prática de campo
    1a saída para a região de São Carlos (Formação Botucatu)
    2a saída para o Cerrado da UFSCar para observações neoicnológicas
  • aula prática de laboratório

Critérios de Avaliação

  • relatórios das atividades de campo
  • um seminário