Ecologia de Cavernas

Código: ERN.757

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 04(2T, 1P, 1E.S.)

Professor(a) Responsável: Profa. Dra. Maria Elina Bichuette

Professor(a) Colaborador(a): -

Objetivos

Gerais: Oferecer ao aluno as definições do ambiente subterrâneo, os organismos que aí evoluíram e as especializações ecológicas e comportamentais destes.

Específicos: Oferecer ao aluno conteúdo suficiente para debater os temas básicos de biologia, como hipóteses propostas para explicar a especiação, evolução, ecologia e diferenças comportamentais dos organismos cavernícolas, além de temas aplicados, relacionados com os impactos causados neste ambiente e as possibilidades de manejo e propostas para sua conservação.

Tópicos Abordados

Conteúdo Programático

  1. Definição do meio subterrâneo, noções de espeleogênese;
  2. Rochas susceptíveis à formação de cavernas;
  3. Ambientes cársticos brasileiros;
  4. Tipos de ambientes subterrâneos;
  5. Caracterização geológica dos sistemas cársticos;
  6. Ecossistemas cavernícolas: fatores bióticos e abióticos. “Pré-adaptação”;
  7. Classificação ecológico-evolutiva dos cavernícolas: Troglóbios, troglófilos e trogloxenos;
  8. Histórico da Bioespeleogia no Brasil;
  9. Evolução e especiação no ambiente subterrâneo;
  10. O conceito de evolução regressiva;
  11. Especialização dos troglóbios;
  12. Táxons que ocorrem no ambiente subterrâneo: Diversidade mundial e brasileira;

Bibliografia

ARNOLD, E.N., 1994. lnvestigating the origins of performance advantage: adaptation, exaptation and lineage effects. p. 123-167. In: Egg1eton, P. & Vane-Wright, R. I. (eds.). Phylogenetics and Ecology. Academic Press, London.

BARR, T.C. & HOLSINGER, J.R., 1985. Speciation in cave faunas. Annual Review of Ecology and Systematics, 16: 313-337.

CULVER, D. C., 1982. Cave life: evolution and ecology. Harvard University Press, Cambridge, 189 p.

CAMACHO, A. I. (ed.), 1992. The natural history of biospeleology. Monografias, Museo Nacional de Ciencias Naturales, Madrid, 680 p.

CULVER, D.C., 1986. Cave faunas, p. 427-443. In: Soulé, M. E. (ed.). Conservation biology. The science of scarcity and diversity. Sinauer Assoc. lnc., Sunderlands.

CULVER, D. C. & WHITE, W. B. (eds.), 2005. The Encyclopedia of Caves. Elsevier Academic Press, San Diego, 654 p. [ver: Trajano, E. Evo1ution of Lineages, p. 230-234].

GIIBERT, J. (coord.), 2001. Protocols for the Assessment and Conservation of Aquatic Life in the Subsurface (PASCALIS): a European project. In: Culver, D. C., Deharveng, L., Gibert, J. & Sasowsky, I. D. (eds.). Karst Waters Institute Special Publication 6: 19-21 [Proceedings of the Workshop " Mapping Subterranean Biodiversity", Moulis].

GIBERT, J. & DEHARVENG, L. 2002. Subterranean ecosystems: a truncated functiona1 biodiversity. BioScience, 52(6): 473-481.

GUNN, J. (ed.). 2004. Encyclopedia of Caves and Karst Science. Fitzroy Dearbom, New York & London, 902 p.

HOWARTH, F.G., 1983. Ecology of cave arthropods. Annual Review of Entomology, 28: 365-389.

HÜPPOP, K., 1986. The role of metabolism in the evolution of cave animals. National Speleological Society Bulletin, 47 (2): 136-146.

PINTO-DA ROCHA, R., 1995. Sinopse da fauna cavemícola do Brasil (1907-1994). Papéis avulsos de Zoologia, 39(6): 61- 173.

SKET, B., 1992. Conservation of sites important for their hypogean fauna - a proposal. Bulletin de Liaison de Ia Société de Biospéologie, Moulis, 19: 23-26.

Critérios de Avaliação

  1. Aulas expositivas e aula prática em campo.
  2. Seminário e proposta de projeto.